19 April 2008

Are you watching closely?

Depois de quase 3 meses, eis que sua excelência Helder Ferreira decide actualizar esta espécie de blog, ao contrário das outras aventesmas, que preferem escapulir-se de tal tarefa pelos mais variados motivos.
Bom, os últimos tempos têm sido espectaculares comparando com os anteriores, salvo o estado meteorológico de merda (confesso que hoje senti aquele tipo de aragem que nos faz arrepiar da zona da bacia até ao tórax).
Sinto-me manifestamente surpreendido pela presunção, imaturidade, estupidez (causa das referidas presunção e imaturidade; já me queixei da relação causa/efeito - podia ser ao contrário -, mas creio que fui ignorado) e pela postura de "bora aborrecer o tipo y" de certos indivíduos - cheguei a comentar com um amigo meu que devem ter chegado à assumpção de que o seu grupo é uma variante de oligarquia e que os não pertencentes têm de se lhes subjugar -, porém levei esse ponto numa via de comicidade, rindo-me com alguns dos que estão um pouco a par da história (não é Rodrigo, etc?...), dada a ridicularidade da situação, mas enfim. Pressupus que, inicialmente, pudesse tirar algum benefício da situação adoptando uma atitude de gozo, algo que se veio a verificar.

Deixando, por uns momentos, a escrita algo enigmática de parte, vi há uns tempos o "The Nightmare Before Christmas", "[REC]" (Susana, Isabel e Sr. Jorge) e "Número 23" (entre outros, obviamente). Relativamente ao primeiro, há apenas a referir que é um grande musical de Tim Burton, maravilhoso, tornou-se num dos meus filmes favoritos; concernante ao segundo, que me surpreendeu bastante pela positiva, é um filme de terror espanhol, cuja história é relatada pela câmara de um jornalista, em que um grupo de bombeiros (e a tal prole do jornal) e polícias é chamado a um prédio no qual, alegadamente, se encontra uma idosa com uns ténues problemas mentais. Acontece que, na verdade, a pobre senhora se encontra virulenta, maleita que lhe proporciona capacidades fantásticas como a imunidade a balas (pelo menos do pescoço para baixo), agressividade e força extraordinárias, etc, ou seja, torna-se num zombie que, como é do saber geral, têm menos inteligência em todo o corpo e excrementos do que a Ministra da Educação em cada calcanhar (e daí não sei, atendendo aos seus "delitos" contra a população estudante e docente...), de qualquer forma, tal doença é disseminada, como seria de esperar, por um dado espécime humanóide designado "Medeiros" (português, está claro), algo descoberto no final do filme pelos protagonistas, embora o pessoal que trata dos fogos e dos crimes tenha conhecimento disso. Respeitante ao terceiro ("Número 23"), é nada mais, nada menos do que uma das melhores interpretações de Jim Carrey num filme que não uma comédia (fica apenas atrás de "The Eternal Sunshine of the Spotless Mind" e "The Truman Show"), na qual o seu personagem, após ler um livro (escrito, anos antes, por ele mesmo... ups, divulguei o segredo do filme), se torna obcecado pelo número 23 (como poderão, suponho eu, deduzir pelo título). Can't say anything else, vejam-no!

Como se isto importasse a quem quer que seja (porque não importa, mas apetece-me escrever), amanhã irei ver, em princípio, o último filme de George A. Romero: Diary of the Dead. Expectativas? Relativamente altas, não fossem os seus filmes um misto de horror e humor negro.

Incorrendo na minha tão badalada repetição, fazendo um balanço destes 4 meses e 19 dias (ou 110 dias de 2008), apesar de há uns meses ter achado o contrário, tenho agora a certeza de que tudo o que deixei de ter foi, na verdade, para meu próprio proveito (e dos outros), porque fiquei a ganhar em todo e qualquer aspecto e cada vez mais penso que sem essas tais coisas (que são bastantes e assumem as mais variadas fisionomias, por incrível que possa parecer!) estou bem melhor do que com elas.
Umas 5/6 pessoas merecem o meu beneplácito pela paciência, mas como se já não fosse demasiado ridículo referi-lo, não irei, como é óbvio, explicitar, especialmente porque quem deve saber sabe.

Oh yes, como já tinha dito à Srª Joana Maria Henriques de Macedo, aprecio bastante os seus posts no fotolog (o estilo), daí que tenha considerado adoptar, embora com algumas modificações, a sua veia enigmática/"labiríntica" num ou outro parágrafo (apesar de ser de fácil dedução aquilo a que me refiro).

Ahm, como tanto gosto de dizer, the clock is ticking e desconfio honestamente que não seja muito má ideia dirigir forças num dado sentido, pelo facto de já não estar (há muito) atracado a um peso morto.