28 April 2007

Black Holes & Revelations

Helder, O Grande não tinha nada para fazer, portanto decidiu presentear-vos com a seguinte análise ao referido álbum (Black Holes & Revelations - para os esquecidos - dos Muse):

1 - Take A Bow: é uma mistura de techno com rock, não gostei muito, mas admito que é a música ideal para ser a primeira, das que estão no álbum, começa calmamente e vai aumentando de ritmo, sendo uma espécie de resumo do álbum.

2 - Starlight: bem, a par da Supermassive Black Hole é uma aproximação à MTV, é uma música um pouco comercial, embora seja boa; é uma melodia onde a voz do Bellamy faz um par harmonioso com o sintetizador, principalmente. É uma quase-balada.

3 - Supermassive Black Hole: é a segunda música comercial do álbum, boa por sinal, mas com um refrão que não é grande coisa, porque não é, digamos, "forte" o suficiente tendo em conta o resto da música, em ritmo de disco, ou seja, metaforicamente, o refrão devia ser o DJ enquanto que o resto da música são as outras pessoas que dançam, o que não acontece.

4 - Map of the Problematique: sem dúvida que é a música mais madura do álbum, a mais sombria, a mais forte.

5 - Soldier's Poem: tipo... é girinha, parece uma música para os putos adormecerem, creio que está no álbum para ser uma espécie de paradoxo em relação às outras; é uma "actualização" da Blackout do Absolution.

Em seu lugar devia estar a Glorious ou a Crying Shame.

6 - Invincible: ok, é a balada do álbum, uma excelente melodia, excelente guitarra, bateria tipo as marchas da tropa, é fantástica, atingindo o seu pico a partir dos 3:30. É suave e forte ao mesmo tempo.

7 - Assassin: os primeiros 20 segundos não são grande coisa, depois anima bastante, volta a acalmar, anima, acalma, ...
Ah, tem um bom solo de guitarra...

8 - Exo-Politics: música razoavelmente boa, no início parece um gajo com esclerose múltipla, depois passa para um tipo hiperactivo, novas convulsões e termina como um gajo que acabou de tomar uma dose de meio litro de viagra.

9 - City of Delusion: epá, fantástica. Início com guitarra acústica, pouco depois junta-se-lhe o sintetizador, baixo, guitarra eléctrica ou lá que raio é (peço desculpa, mas não sou grande conhecedor de instrumentos musicais), a seguir vem a parte mais emotiva da música, com a entrada da guitarra eléctrica do Matthew Bellamy e um refrão bastane forte. Grande demonstração da excelente voz que o Bellamy possui. Aos 3:40 entram os trompetes que dão um tom épico à música.
É segunda melhor música do álbum.

10 - Hoodoo: música para adormecer, um bocado de flamengo no início, a partir do 1:50 até ao 2:58 temos a parte "pesada" da música, com a entrada do piano.
Não é nada de especial, just for the record.

11 - Knights of Cydonia - a melhor música do álbum, um épico de 6 minutos, que começa com os berros histéricos do Matt, seguidos da guitarra em distorção, até ao refrão enérgico, a partir dos 3:30 a música entra definitivamente na fase "cagalhão épico", tal é a qualidade imprimida, com o excelente trinómio guitarra-baixo-bateria. Termina com um excelente solo do Bellamy. É talvez a melhor música, a par da Paranoid Android dos Radiohead, a aparecer depois de Innuendo dos Queen.

1 comment:

Anonymous said...

Good for people to know.